Elas se tornam responsáveis, portanto, pelos reparos gratuitos com peças originais ou homologadas pela marca até o final do prazo estabelecido.
Além disso, a garantia longa contribui com a valorização de um carro usado. Dessa forma, pode ser comercializado por um preço mais alto.
Para os outros produtos existem dois prazos legais mais comuns. O primeiro, 30 dias para troca de produtos que não forem duráveis e o vício seja de fácil constatação.
Por outro lado, para itens duráveis, o tempo de garantia é de 90 dias, segundo regras do CDC. Este prazo começa a valer a partir do momento que o consumidor recebe o produto. Para os vícios ocultos, o prazo conta a partir da descoberta do problema.
Do mesmo modo, existem as garantias contratuais, que são uma extensão dos prazos. É dado pelas empresas fornecedoras sem custos para o cliente. Ela complementa os prazos do CDC, ou seja, é um tempo que começa a correr depois do fim dos prazos legais.
Enfim, o fornecedor tem até 30 dias para sanar estes problema em seus produtos. Pode ser que ele substitua o produto, faça abatimento no preço e, no pior caso, devolva todo o valor pago.
Cumprimento de condições e regras
Manter a garantia pode ser um desafio. Para cumpri-la, a contrapartida exigida pelas montadoras é a não realização de determinadas práticas por parte dos donos dos automóveis.
Também é exigido o seguimento de algumas condições que podem ser impostas por parte das fabricantes.
Adquirir um modelo simples e depois equipá-lo por conta própria, por exemplo, pode se tornar uma dor de cabeça. Isso porque, em geral, nada além de peças homologadas pode ser instalado em um carro em garantia.
Cada marca tem políticas de garantia de fábrica próprias. Por isso, é muito importante que o dono do veículo cheque os comportamentos e interferências que possam anular a garantia. Assim como os itens assegurados pelo contrato.
Além disso, dependendo do fabricante, certas ações anulam a garantia sobre um aspecto, mas não sobre outro.
Por exemplo: não trocar o óleo significa perder a cobertura apenas do powertrain. Além disso, um reparo de lataria em uma funilaria independente só compromete a garantia da carroceria contra a corrosão. Então, veja a seguir os itens que não fazem parte da cobertura.
Itens com e sem cobertura
Carros novos costumam vir com cobertura de itens mecânicos, suspensão e acessórios originais. Já itens substituídos frequentemente e que apresentam desgaste natural e contínuo não fazem parte da garantia de fábrica.
Os exemplos são filtros, correias e fluidos, estofamentos, pastilhas de freio, itens de suspensão, pneus, amortecedores e borrachas.
Os proibidos: o que faz perder a garantia de fábrica
Você sabe o que pode e não pode fazer com seu carro para não perder a garantia de fábrica? Confira abaixo a lista de práticas que podem invalidar a proteção.
- Realizar reparos, manutenção, balanceamento e alinhamento em uma oficina que não seja da concessionária. Ou então autorizada pela fabricante do veículo.
- Deixar de levar o carro para as revisões na concessionária, seja após 30 dias ou 1.000 km rodados. Ou após os marcos de datas ou quilometragem estabelecidos pelas montadoras.
- Não promover as manutenções necessárias, especialmente as trocas de óleos e líquidos de refrigeração.
- Realizar mudanças eletrônicas que modifiquem as especificações originais. Ou seja, perde-se a garantia ao aumentar o desempenho a partir da instalação de uma nova central eletrônica de gerenciamento do motor. Além disso, retirar o catalisador, acrescentar turbo e instalar acessórios.
- Manipular a marcação do hodômetro ou da quilometragem.
- Autorizar a utilização de peças não recomendadas na manutenção corretiva, inclusive filtros de ar, tampas de combustível. Ou ainda qualquer acessório que seja necessário para o funcionamento do motor.
- Instalar extras como som, travas e vidros elétricos não homologados pela fabricante ou em locais não autorizados.
- Retirar a película da marcação do código do chassi. A película que protege contra a corrosão não pode ser removida.
- Outra ação que resulta na perda é sofrer uma colisão e não buscar conserto antes do especificado no contrato.
Estética automotiva influencia na garantia de fábrica?
Felizmente, cuidar do carro no dia a dia não influencia na garantia de fábrica. Isso significa que você pode limpar o veículo em sua parte interna e externa, com os mais variados serviços, sem se preocupar com a garantia.
Aliás, é muito importante cuidar do carro desde o início, quando ele ainda é novo. Assim, sua conservação fica mais simples e o veículo ganha mais tempo de beleza e durabilidade.
Na hora de cuidar do carro, vale a pena contar com uma empresa especialista em estética automotiva. Assim, você terá a certeza de ter os melhores resultados, sem qualquer dano ao veículo.
Em uma unidade Acquazero, você pode limpar o carro, realizar o polimento, cristalização de vidros e mais. Basta agendar um horário e isso pode ser feito, inclusive, pela internet!
Seguro garantia estendida: o que é, como funciona?
Atualmente, não basta assinar um contrato e acreditar que terá seus direitos exercidos. É preciso contar com algumas garantias e o seguro garantia oferece essa função.
E para que as pessoas jurídicas e físicas consigam cumprir com suas obrigações legais, as seguradoras oferecem esse tipo de produto. Então, o tomador, ou seja, a pessoa que prestará o serviço, é quem deverá procurar a seguradora. Com isso, fica responsável pelo pagamento do prêmio.
Essa é uma opção que traz mais tranquilidade. Pode ser contratada para que se tenha certeza de que o acordo seja cumprido e não fique na mão quando mais precisar.
Agora que você sabe quais são os cuidados com o carro para não perder a garantia de fábrica, você pode ficar mais tranquilo.
Não se esqueça de cuidar do veículo no dia a dia e, na dúvida, entre em contato com a concessionária. Assim, você evitará problemas.
Artigo produzido pela equipe Smartia.com.br.
Os carros usados, assim como os novos, têm direito à garantia de três meses, a partir do dia em que você recebeu o carro.
A garantia de fábrica cobre defeitos ou vícios que tenham vindo no produto. Ou seja, não cobre o mau uso pelo consumidor.
Depende de qual tipo de garantia. A contratual e legal é de responsabilidade do fabricante ou fornecedor. Já a garantia estendida é da alçada de quem a vendeu, seja a loja ou uma empresa que não tenha relação com ela.