A esterilização é um procedimento que remove completamente microrganismos como bactérias, vírus e fungos. Esses seres podem contaminar objetos, móveis e veículos. Portanto, são um risco à saúde.
As técnicas clássicas de esterilização usam vapor saturado sob pressão ou ar quente. Outros métodos incluem filtração, radiação ionizante e o uso de gases como o óxido de etileno.
Neste post, você vai conhecer 11 formas de esterilização. Continue a leitura!
Por que manter ambientes e veículos higienizados?
Com o advento do “novo normal”, imposto pela pandemia do coronavírus, precisamos limpar um veículo antes e depois do uso.
Ao contrário do que muitos acreditam, apenas o uso de álcool em gel não é o suficiente para eliminar o vírus de dentro de um carro.
Sendo assim, a higienização interna é crucial, tanto para nos proteger, quanto para evitar que os outros ocupantes sejam contaminados. Por isso, é tão importante conhecer as opções de limpeza de veículos e ambientes.
Por exemplo, residências, locais de trabalho e veículos precisam de serviços de purificação do sistema de ar-condicionado.
Se o aparelho não estiver em boas condições de manutenção, pode ser o responsável por mau cheiro no ambiente e até crises alérgicas.
A umidade gerada pelo ar-condicionado favorece a criação de ácaros, bactérias e fungos. Como resultado, há um mau cheiro no ambiente.
Assim, caso não ocorra uma limpeza correta do ar-condicionado, suas peças podem formar colônias. Isso torna a limpeza mais complicada e pode até mesmo danificar todo o sistema.
Além disso, as pessoas que já têm problemas respiratórios podem ter as suas alergias agravadas se ficarem expostas a esse ar por muito tempo.
Outro serviço que você deve procurar é o de oxi-sanitização. Ele é importante para potencializar a limpeza interna de automóveis.
A oxi-sanitização também elimina o mau cheiro provocado por mofo, cigarros, vômitos, líquidos diversos e alimento. Veja no vídeo abaixo como tirar o mau cheiro dos veículos.
A seguir, confira quais são as principais opções de esterilização para o seu carro ou casa.
1. Esterilização por dióxido de cloro gasoso
Conforme a concentração de dióxido de cloro aumenta, o tempo necessário para atingir a esterilização torna-se progressivamente menor.
O uso de dióxido de cloro gasoso para esterilização de produtos surgiu no final da década de 1980. O procedimento não é mutagênico ou cancerígeno em humanos.
2. Esterilização por micro-ondas
As micro-ondas são ondas de radiofrequência, que produzem fricção das moléculas de água em um campo elétrico alternado. Só se usa esse método em materiais que sejam compatíveis.
As micro-ondas produzidas em um forno “tipo doméstico” inativam completamente as bactérias e vírus no tempo entre 60 segundos a 5 minutos.
Porém, pode não haver uma distribuição uniforme de energia por todo o material a ser esterilizado. Isso ocorre porque há pontos quentes e frios no objeto.
Com isso, pode existir áreas que não fiquem esterilizadas ou desinfectadas.
3. Esterilização por radiação ionizante
A esterilização por radiação ionizante é um método de esterilização de baixa temperatura.
Por causa de seu alto custo, não se indica esse método para a esterilização de objetos individualmente, mas sim para o uso em grande escala.
4. Esterilização com calor seco
Só se usa esse método em materiais que o calor úmido danifica ou não consegue penetrar.
A esterilização com calor seco consegue penetrar em materiais e não é corrosivo. Além disso, o procedimento não é tóxico, não agride o meio ambiente e possui um custo operacional relativamente baixo.
As desvantagens desse método são a lentidão para penetração do calor e para a consequente morte microbiana. Além disso, as altas temperaturas não são adequadas para a maioria dos materiais.
Existem dois tipos de esterilizadores de calor seco: o de ar estático e o de ar forçado.
O de ar estático é conhecido como esterilizador do tipo forno. Nele, as serpentinas de aquecimento fazem com que ar quente entre na câmara.
Esse tipo de esterilizador requer mais tempo para atingir a temperatura de esterilização e é menos uniforme no controle da temperatura.
O esterilizador de ar forçado ou de convecção mecânica possui um soprador motorizado, que circula pela câmara o ar aquecido em alta velocidade. Isso permite uma transferência mais rápida de energia do ar.
5. Esterilização com líquidos químicos
Uma das desvantagens entre esse processo em relação aos demais é o acesso do esterilizante aos microrganismos.
O calor penetra as barreiras para matar o organismo, ao passo que os líquidos conseguem. A viscosidade de alguns esterilizantes químicos líquidos impedem o seu acesso aos organismos.
Além disso, os aparelhos precisam de enxágue após a exposição ao esterilizante, com água que normalmente não é estéril.
6. Esterilização com conta de vidro
Esse método usa contas de vidro pequenas e alta temperatura em breves tempos de exposição para inativar microrganismos.
A técnica apresenta um risco de infecção, devido à falha potencial na esterilização de instrumentos.
7. Esterilização com peróxido de hidrogênio vaporizado
As soluções de peróxido de hidrogênio servem como esterilizantes químicos há muitos anos.
Um dos métodos utiliza um vaporizador aquecido para puxar o peróxido de hidrogênio líquido de um cartucho descartável.
Em outra técnica, há um fluxo direto com um gás transportador, como o ar, usando o vácuo ou uma leve pressão positiva.
Esse tipo de esterilização oferece vantagens: ciclo rápido (de 30 a 45 minutos), temperatura baixa, uso de produtos ambientalmente seguros e boa compatibilidade de material.
Mas há algumas limitações. Esse método de esterilização não processa a celulose e torna o náilon quebradiço.
8. Esterilização com vapor formaldeído
O vapor de baixa temperatura com formaldeído envolve o uso da formalina, que é vaporizada em um gás dentro da câmara de esterilização. Esse ciclo de esterilização consiste em uma série de etapas.
Primeiramente, um vácuo remove o ar da câmara e do material. Em seguida, o vapor entra na câmara e a bomba de vácuo aquece. Depois, há uma série de pulsos de gás formaldeído, seguido de vapor.
Evacuações alternadas e repetidas removem o formaldeído do esterilizador. Depois, ele é lavado com vapor e ar.
O formaldeído alcança uma esterilização confiável nas seguintes condições: tem que haver uma concentração alta de gás, temperatura entre 60° e 80° e umidade relativa de 75 a 100%.
Esse sistema tem algumas vantagens como o ciclo rápido e o custo relativamente baixo. Porém, outros métodos são mais penetrantes e operam em temperaturas mais baixas.
Assim, o estabelecimento que faz esse tipo de esterilização deve identificar os funcionários que estão expostos ao formaldeído. Com isso, só se permite 15 minutos de exposição por funcionário.
Portanto, esse cuidado deve ocorrer porque o formaldeído é um potencial cancerígeno humano.
9. Esterilização por radiação infravermelha
Algumas das possíveis vantagens da esterilização por radiação infravermelha incluem: tempo de ciclo curto, baixo consumo de energia, ausência de resíduos e nenhum efeito toxicológico ou ambiental.
Essa é uma tecnologia alternativa para esterilização de instrumentos resistentes ao calor.
10. Esterilização por filtração
Esse método de filtração remove bactérias de materiais que não podem ser purificados por qualquer outro meio.
Ainda há uma pequena passagem de bactérias e vírus pelos filtros durante a transferência para o recipiente final.
Por isso, alguns especialistas questionam se a remoção de microrganismos por filtração é realmente um método de esterilização.
11. Esterilização com ozônio
Há anos, o ozônio serve como desinfetante de água potável. Ele é um oxidante poderoso para destruir microrganismos, mas é altamente instável.
Um aparelho cria seu próprio esterilizante internamente, a partir de oxigênio. Esse processo leva mais de quatro horas. Mas o ozônio dura pouco mais de 20 minutos na temperatura ambiente.
O ciclo é monitorado usando um indicador biológico e outro químico.
O procedimento com ozônio é compatível com vários materiais comuns. Entre eles estão o aço inoxidável, o alumínio, a cerâmica, o vidro, o silicone e o acrílico.
Esse processo, também conhecido como oxi-sanitização, é seguro para o profissional.
Isso porque não há manuseio do esterilizante, nenhuma emissão tóxica e temperatura baixa de operação. Portanto, significa que não há risco de uma queimadura acidental.
Verificando a esterilização de um ambiente ou objeto
Já que não dá para demonstrar uma esterilização completa, ela se define apenas em termos de probabilidade.
Qualquer que seja o método de esterilização escolhido, o procedimento deve ser validado para cada tipo de produto ou material.
Assim, deve haver uma garantia de que nenhuma alteração adversa ocorreu ao produto. Se não se cumprir essas exigências, o resultado é um produto que pode estar não estéril ou deteriorado.
Algumas formas de esterilização requerem uma correlação de medições de temperatura.
Assim, dispositivos termossensíveis demonstram a relação entre a distribuição de calor e a destruição de indicadores biológicos.
Isso ocorre porque existem microrganismos com alta resistência a certos processos de esterilização.
É um assunto técnico, mas deu para ter uma noção sobre as formas de esterilização, não é mesmo?
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